Biblioteca

Empréstimo de livros, revistas, dvds e outros materiais relacionados ao veganismo e Libertação Animal.

Veganic

Picnics organizados pelo grupo para divulgação da culinária vegana.

Cine GALA

Exibição de filmes e documentários voltados à temática da Libertação Animal.

Manifestações

Relacionadas à exploração animal em diversos segmentos, como uso de animais para alimentação, experimentação, divertimento etc.

Cursos e oficinas

Promoção da culinária vegana.

29 de setembro de 2009

Rodeio em Vila Velha

Manifestação contra o Rodeio realizado nos dias 25, 26 e 27/09 na Prainha de Vila Velha, Espírito Santo.

Toda a estrutura do evento foi bancada com dinheiro público, promovendo exploração e a crueldade aos animais.

Pontos importantes a serem avaliados acerca do "Rodeio Beneficente":
1. Foi realizado justamente entre o “Dia Municipal dos Animais” e a “Semana Mundial de Proteção Animal”;
2. Se todo dinheiro público gasto no evento fosse investido em cestas básicas, iria arrecadar mais que as doações.
3. A maioria esmagadora do público do rodeio foi para o mesmo, pois após as competições, eram realizados shows de artistas nacionais. Apenas os shows já seriam suficientes para atrair o público, não sendo necessária, e muito menos justificável, a exploração dos animais.
4. Falavam a todo momento se tratar de um evento de cultura e esportes, mas cadê os grandes eventos de esportes e cultura de verdade que nunca vão para a cidade de Vila Velha? Rodeio é cultura americana e não é esporte.

Nos dois dias de protestos, estiveram presentes membros do GALA, WSPA, SOPAES e AMAES. A tristeza tomou conta de todos, pela crueldade com os animais na arena, pela insensibilidade e indiferença da população em sua maioria de classes menos favorecidas, mas principalmente, pela constatação que proteção ao meio ambiente e a fauna é uma frase muito usada, mas pouco praticada.

“Os rodeios são promovidos como exercícios de “coragem” e “valentia” da habilidade humana em conquistar as “bestas ferozes” e “indomadas” do velho Oeste. Na realidade, os rodeios não são nada mais do que uma exibição manipulada do domínio humano sobre os animais, mal disfarçado de "entretenimento". O que começou no final do século XIX como um concurso de habilidades entre “cowboys” se transformou num show motivado por ganância e lucro.”

Fotos:

Programa 9 Minutos

Este mês, representantes do GALA foram convidados a comparecer ao Programa Nove Minutos da TV Tribuna - SBT para uma entrevista sobre veganismo. A gravação ocorreu no dia 22/09, e a entrevista foi ao ar no dia 24/09, às 12h.

Fabiana Alvarenga representou (e muito bem!) o GALA, e uma frase do apresentador do programa, Eustáquio Palhares, após o término da gravação, resumiu bem tudo que foi dito: "Você mexe com a acomodação, os animais vão te agradecer".

Fotos da gravação:

14 de setembro de 2009

Behind The Mask • 21/09 no Cine Metrópolis

"Por Trás da Máscara, a história das pessoas que arriscam tudo para salvar animais" revela os bastidores da ALF, Animal Liberation Front. Foi realizado pela advogada defensora dos direitos animais, Shanon Keith, que passou três anos registrando, entrevistando e editando o filme. Sua intenção é combater as perseguições que a mídia faz ao movimento dos direitos animais. Impactante é um termo insuficiente para descrever a recepção ao filme.

A Frente de Libertação Animal (ALF) é o conceito que une ativistas dos direitos dos animais que usam a ação direta para libertar animais, o que inclui resgatá-los de locais onde estão presos e maltratados ou aguardando a hora de serem mortos. A ALF também prega o boicote econômico a todas as formas de exploração de animais. Qualquer ação direta que promova libertação e que "toma toda precaução razoável para não pôr em perigo vidas de qualquer tipo" pode ser reivindicada como feita pelo ALF, desde que consistente com os objetivos da organização.

Os ativistas da ALF são um modelo de luta sem líderes. As células do grupo, atualmente ativas em mais de 35 países, operam clandestinamente e independentemente uma das outras. Uma célula pode consistir em uma só pessoa. Robin Webb, do Reino Unido, tem uma frase sobre este modelo de ativismo: "... a ALF não pode ser destruída, não pode ser infiltrada, não pode ser parada. Tu, todos e cada um de vocês: vocês são a ALF".

Apesar do movimento que tenta enquadrar as ações como terroristas, o modelo da AFL é anti-violência. No documentário, o ativista americano Rod Coronado diz: "O que eu sei que nos separa das pessoas por quem somos constantemente acusados de ser (terroristas, criminosos violentos) é o fato de nunca termos magoado ninguém".

Trailer: www.youtube.com/watch?v=FQrskVUcsX8

Fotos da exibição:


12 de setembro de 2009

Não Matarás • 10/09 no Cine Metrópolis

Sinopse
Quando você toma um remédio, sabe como ele foi criado?
Quando você passa batom, sabe realmente o que está colocando em seus lábios?
Lanolina, queratina, ácidos graxos... de onde vêm as substâncias que deixam seus cabelos macios e sua roupa ainda mais branca?
A cada dia, o consumidor tem produtos novos à sua disposição nas prateleiras do supermercado. O apelo ao consumo é cada vez maior e os lançamentos sempre vendem uma nova fórmula mágica. Mas o que é necessário para que esses produtos tenham seu consumo permitido?
Por trás dos rótulos atraentes e das promessas de efeito miraculosos está o sofrimento dos animais que serviram como cobaias dos testes necessários para que esses produtos cheguem até você. O resultado desses testes – cada dia mais contestados – é extrapolado para humanos, e sua eficácia está sendo cada vez mais questionada. Eles são seguros para o ser humano? Até quando casos como o da Talidomida continuarão a acontecer?

Este é o tema principal do documentário “NÃO MATARÁS - os animais e os homens nos bastidores da ciência”, a nova produção do Instituto Nina Rosa – Projetos por Amor à Vida. Através de depoimentos de pesquisadores, filósofos, biólogos, médicos, alunos e professores de ciências médicas, saberemos o que acontece nos laboratórios de pesquisa no Brasil e no mundo. Outros temas correlatos - o uso de animais no ensino, o medo dos estudantes em expressar sua rejeição a esses métodos cruéis, a continuidade de um pensamento acadêmico já ultrapassado – também estão presentes no documentário, que pretende traçar um painel esclarecedor e questionador sobre a necessidade do uso de animais na indústria, na pesquisa e no ensino, diretamente relacionados com o nosso cotidiano.
A experimentação animal
“Vivissecção”, “experimentação animal”, “pesquisa em animais”, “testes em animais”. Ao ouvir estas palavras, muitas pessoas reagem com descrença ou repulsa, ou mesmo acreditam que é “um mal necessário”. Agem assim porque foram educadas a acreditar que esse é o único modo possível para melhorar a saúde humana. Na verdade, essas palavras são somente nomes diferentes para um mesmo crime: cortar, queimar, envenenar, torturar, enlouquecer animais vivos com o intuito de prevenir ou curar males em seres humanos. O fato de utilizar animais para buscar o conhecimento sobre seres humanos está baseado na semelhança entre os seres vivos. Os animais poderiam, então, servir de modelos para nossas doenças e reações, substituindo seres humanos em estudos sobre nós mesmos. Mas essa semelhança, logicamente, não os dotaria também de sentimentos, emoções, fraquezas, medos, assim como nós?

Quando questionados sobre o lado ético de fazer seres tão parecidos conosco sofrerem, os pesquisadores alegam que eles não são tão semelhantes assim... Esse é um paradoxo que os defensores da vivissecção não conseguem justificar. Fazemos experimentos em animais para que seres humanos não sofram sem necessidade, traçando uma linha arbitrária que separa as espécies que devem e as que não devem sofrer. Se os atos praticados dentro dos laboratórios ocorressem em qualquer outro lugar, que não em “benefício da ciência”, seus praticantes certamente seriam condenados.
Além do lado ético e moral, existe o lado científico. Os testes em animais extrapolam dados de outras espécies para os seres humanos e os resultados não podem ser confiáveis. E, apesar das grandes somas investidas em todo tipo de experimentação animal, os índices das doenças do coração, o câncer, a AIDS, e outras, continuam a crescer. Mas novas drogas surgem todos os dias, dando lucros a uma indústria que se alimenta da doença, e em nada ajuda a promover a saúde. Hoje, métodos modernos já poderiam ter substituído a maior parte da experimentação animal, mas a continuidade da mentalidade opressora, baseada somente no prestígio e no lucro, ainda assassina mais de 100 milhões de animais todos os anos.

Fotos da exibição: