Sinopse
Quando você toma um remédio, sabe como ele foi criado?
Quando você passa batom, sabe realmente o que está colocando em seus lábios?
Lanolina, queratina, ácidos graxos... de onde vêm as substâncias que deixam seus cabelos macios e sua roupa ainda mais branca?
A cada dia, o consumidor tem produtos novos à sua disposição nas prateleiras do supermercado. O apelo ao consumo é cada vez maior e os lançamentos sempre vendem uma nova fórmula mágica. Mas o que é necessário para que esses produtos tenham seu consumo permitido?
Por trás dos rótulos atraentes e das promessas de efeito miraculosos está o sofrimento dos animais que serviram como cobaias dos testes necessários para que esses produtos cheguem até você. O resultado desses testes – cada dia mais contestados – é extrapolado para humanos, e sua eficácia está sendo cada vez mais questionada. Eles são seguros para o ser humano? Até quando casos como o da Talidomida continuarão a acontecer?
Este é o tema principal do documentário “NÃO MATARÁS - os animais e os homens nos bastidores da ciência”, a nova produção do Instituto Nina Rosa – Projetos por Amor à Vida. Através de depoimentos de pesquisadores, filósofos, biólogos, médicos, alunos e professores de ciências médicas, saberemos o que acontece nos laboratórios de pesquisa no Brasil e no mundo. Outros temas correlatos - o uso de animais no ensino, o medo dos estudantes em expressar sua rejeição a esses métodos cruéis, a continuidade de um pensamento acadêmico já ultrapassado – também estão presentes no documentário, que pretende traçar um painel esclarecedor e questionador sobre a necessidade do uso de animais na indústria, na pesquisa e no ensino, diretamente relacionados com o nosso cotidiano.
A experimentação animal
“Vivissecção”, “experimentação animal”, “pesquisa em animais”, “testes em animais”. Ao ouvir estas palavras, muitas pessoas reagem com descrença ou repulsa, ou mesmo acreditam que é “um mal necessário”. Agem assim porque foram educadas a acreditar que esse é o único modo possível para melhorar a saúde humana. Na verdade, essas palavras são somente nomes diferentes para um mesmo crime: cortar, queimar, envenenar, torturar, enlouquecer animais vivos com o intuito de prevenir ou curar males em seres humanos. O fato de utilizar animais para buscar o conhecimento sobre seres humanos está baseado na semelhança entre os seres vivos. Os animais poderiam, então, servir de modelos para nossas doenças e reações, substituindo seres humanos em estudos sobre nós mesmos. Mas essa semelhança, logicamente, não os dotaria também de sentimentos, emoções, fraquezas, medos, assim como nós?
Quando questionados sobre o lado ético de fazer seres tão parecidos conosco sofrerem, os pesquisadores alegam que eles não são tão semelhantes assim... Esse é um paradoxo que os defensores da vivissecção não conseguem justificar. Fazemos experimentos em animais para que seres humanos não sofram sem necessidade, traçando uma linha arbitrária que separa as espécies que devem e as que não devem sofrer. Se os atos praticados dentro dos laboratórios ocorressem em qualquer outro lugar, que não em “benefício da ciência”, seus praticantes certamente seriam condenados.
Além do lado ético e moral, existe o lado científico. Os testes em animais extrapolam dados de outras espécies para os seres humanos e os resultados não podem ser confiáveis. E, apesar das grandes somas investidas em todo tipo de experimentação animal, os índices das doenças do coração, o câncer, a AIDS, e outras, continuam a crescer. Mas novas drogas surgem todos os dias, dando lucros a uma indústria que se alimenta da doença, e em nada ajuda a promover a saúde. Hoje, métodos modernos já poderiam ter substituído a maior parte da experimentação animal, mas a continuidade da mentalidade opressora, baseada somente no prestígio e no lucro, ainda assassina mais de 100 milhões de animais todos os anos.
Fotos da exibição:
Quando você toma um remédio, sabe como ele foi criado?
Quando você passa batom, sabe realmente o que está colocando em seus lábios?
Lanolina, queratina, ácidos graxos... de onde vêm as substâncias que deixam seus cabelos macios e sua roupa ainda mais branca?
A cada dia, o consumidor tem produtos novos à sua disposição nas prateleiras do supermercado. O apelo ao consumo é cada vez maior e os lançamentos sempre vendem uma nova fórmula mágica. Mas o que é necessário para que esses produtos tenham seu consumo permitido?
Por trás dos rótulos atraentes e das promessas de efeito miraculosos está o sofrimento dos animais que serviram como cobaias dos testes necessários para que esses produtos cheguem até você. O resultado desses testes – cada dia mais contestados – é extrapolado para humanos, e sua eficácia está sendo cada vez mais questionada. Eles são seguros para o ser humano? Até quando casos como o da Talidomida continuarão a acontecer?
Este é o tema principal do documentário “NÃO MATARÁS - os animais e os homens nos bastidores da ciência”, a nova produção do Instituto Nina Rosa – Projetos por Amor à Vida. Através de depoimentos de pesquisadores, filósofos, biólogos, médicos, alunos e professores de ciências médicas, saberemos o que acontece nos laboratórios de pesquisa no Brasil e no mundo. Outros temas correlatos - o uso de animais no ensino, o medo dos estudantes em expressar sua rejeição a esses métodos cruéis, a continuidade de um pensamento acadêmico já ultrapassado – também estão presentes no documentário, que pretende traçar um painel esclarecedor e questionador sobre a necessidade do uso de animais na indústria, na pesquisa e no ensino, diretamente relacionados com o nosso cotidiano.
A experimentação animal
“Vivissecção”, “experimentação animal”, “pesquisa em animais”, “testes em animais”. Ao ouvir estas palavras, muitas pessoas reagem com descrença ou repulsa, ou mesmo acreditam que é “um mal necessário”. Agem assim porque foram educadas a acreditar que esse é o único modo possível para melhorar a saúde humana. Na verdade, essas palavras são somente nomes diferentes para um mesmo crime: cortar, queimar, envenenar, torturar, enlouquecer animais vivos com o intuito de prevenir ou curar males em seres humanos. O fato de utilizar animais para buscar o conhecimento sobre seres humanos está baseado na semelhança entre os seres vivos. Os animais poderiam, então, servir de modelos para nossas doenças e reações, substituindo seres humanos em estudos sobre nós mesmos. Mas essa semelhança, logicamente, não os dotaria também de sentimentos, emoções, fraquezas, medos, assim como nós?
Quando questionados sobre o lado ético de fazer seres tão parecidos conosco sofrerem, os pesquisadores alegam que eles não são tão semelhantes assim... Esse é um paradoxo que os defensores da vivissecção não conseguem justificar. Fazemos experimentos em animais para que seres humanos não sofram sem necessidade, traçando uma linha arbitrária que separa as espécies que devem e as que não devem sofrer. Se os atos praticados dentro dos laboratórios ocorressem em qualquer outro lugar, que não em “benefício da ciência”, seus praticantes certamente seriam condenados.
Além do lado ético e moral, existe o lado científico. Os testes em animais extrapolam dados de outras espécies para os seres humanos e os resultados não podem ser confiáveis. E, apesar das grandes somas investidas em todo tipo de experimentação animal, os índices das doenças do coração, o câncer, a AIDS, e outras, continuam a crescer. Mas novas drogas surgem todos os dias, dando lucros a uma indústria que se alimenta da doença, e em nada ajuda a promover a saúde. Hoje, métodos modernos já poderiam ter substituído a maior parte da experimentação animal, mas a continuidade da mentalidade opressora, baseada somente no prestígio e no lucro, ainda assassina mais de 100 milhões de animais todos os anos.
Fotos da exibição:
Não Matarás
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